quinta-feira, 23 de abril de 2009

Humanizar.

O sintoma de ser.
A consequência de existir.
A mania de reclamar.
Raciocinar é coexistir.
Humanizar, nem sempre.

Pensamentos, achismos.
Caráter duvidoso.
Olhos atentos a todos.
A tal desconfiança.
Poder, querer, fazer.

Conviver.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

É você. Só você.

"Sorrisos que surgiram do vento
Palavras que soaram naturalmente
Um acaso, uma conversa
Um encontro, uma saudade."

Foi assim. Tudo foi tão simples, tão intenso. Era para acontecer. Naquele dia, naquela coversa. Minha mente demorou para compreender o que meu coração já gritava: Eu te amo desde a primeira vez que eu te vi.

Dois dias. 48 horas.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

96 horas, 4 dias.

Mal posso acreditar que parte da saudade gigante que me aperta ultimamente vai ceder. Vai ser dissipada, mal posso esperar. 96 horas, 4 dias. Tão pouco tempo, tanta felicidade, nem sei se caberá. Mas os meus dias serão preenchidos.
Há pessoas que podem não acreditar que eu esteja amando tanto. Mas eu estou. E sufocada de saudades. Mas nem eu acredito às vezes que sou capaz de sentir algo tão nobre, enorme e bonito.
Falta pouco, muito pouco.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Agonia.

Não quero mais nada disso, quero logo todas as mudanças, odeio as distâncias, preciso de companhia, não aguento mais chorar, preciso estudar, estou me sentindo uma inútil, quero ser mais do que tenho sido, quero ser menos do que tenho sido, quero ser, quero poder ser, quero pensar, quero falar, quero descobrir, quero fazer, quero agir, quero tanto que ainda não tenho e tenho tanto que ainda não quero.
Eu quero eu.
E não este imenso nó na garganta.

domingo, 12 de abril de 2009

Tem gente que consegue.

Tem coisa que acontece na vida pra gente ficar atento.
Ontem aconteceu comigo uma que me deixou com raiva, chateada, com vontade de bater no primeiro ser que me aparecesse na frente e com mais vontade ainda de esmagar o ser causador de tanta raiva. E eu detesto ficar com raiva.
Mas sinceramente, falta de noção é um dos piores defeitos que uma pessoa pode ter. Todo mundo é um pouquinho, é normal. Mas daí a ser ao extremo e ainda com a intenção de estragar a relação de duas pessoas? Isso pra mim já é sacanagem. Está aí outro defeito que é imperdoável nas pessoas: não suportar ver ninguém feliz. Corra atrás da própria felicidade, oras. Não saber superar as derrotas do passado também é péssimo. E essa pessoa não sabe. Tal pessoa tem mais defeitos do que eu previa e podia perceber a princípio.
Mas serviu pra eu ficar atenta. Pra me ligar mais no comportamento alheio. Em como os outros observam a minha vida. E os efeitos que isso pode me causar.
Mas que eu estou completamente fula, ah, sim, eu estou. Porque tem gente que consegue ser inconveniente ao extremo.

sábado, 11 de abril de 2009

A história da menina


Era uma vez uma menina. Que tinha sonhos, vontades e jeitos. Uma menina que almejava conquistas, que mudava de estilos. Que experimentava e ressurgia a cada dia, a cada novo desejo.
Ela já gostou de rosa, de preto, de músicas barulhentas e ruins. E hoje seus sonhos mais bonitos são violetas.
Os sonhos que ela achava distantes, hoje estão escritos em sua história e na palma de sua mão. Hoje seu mundo gira em torno de tudo que ela construiu. Com seu riso frouxo e lágrimas não-contidas. Com suas desavenças e explosões de humor. Com seus amores e desamores. Seu futuro está prestes a começar, em mais um sonho que, hoje, é apenas seu cotidiano próximo.
Ela era só uma menina. Ela ainda é uma menina. Mas ela conseguiu.
E ela sou eu.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mudanças sempre por vir.

Os dias não estão mais tão desagradáveis. A vida parece tomar um novo rumo, um novo gás. Felicidade, talvez. Talvez ela esteja mais imune aos fatores externos que querem afetá-la. Mas não sei se eu tive participação em tal mudança. Não sei. Meus momentos são tão inertes ultimamente. E tantas mudanças estão sempre por vir que eu já cansei de esperar, já enjoei de ter que sempre viver na espera.

Meus pensamentos divagam sobre situações que nunca existiram, passo o dia inteiro alheia ao que se passa diante de meus olhos. As pessoas passam como brisas quentes, pouco notáveis. Eu sou pouco notável também, então estou quite com o mundo.

Vivo de um passado que não vivi e de outro que vivi.

De um futuro que quero muito viver.

E de um presente mórbido e linear demais pro meu coração tão carente de palpitações.

Enfim, vivo. Sem tristezas. Apenas com saudades de presente, de futuro. De gostos, sensações. Saudades de amor, de amizade. Saudades do novo que, embora velho, tinha cheiro de recém chegado todos os dias. Que me fazia pensar que cada dia valia a pena por mais previsível que ele fosse. Ah, que saudades dos meus amores.