domingo, 1 de novembro de 2009

Calou-se.

O dia passou rápido e calmo. Como uma brisa morna litorânea descompromissada.
Esperou, precisando sentir que fazia falta. Pra alguém. Em vão.
A noite adentrou, escureceu, entristeceu e fez entender que as horas passaram. Sem procura.
As horas escuras também passaram. Gélidas. Frias. Doentes.
Até que houve o limite. A procura veio do lado contrário. Só não recebeu o calor esperado.
Carinho. Afeto. Espera. Saudade.
Vontade de ter braços entrelaçados entre beijos quentes.
Ou, ao menos, uma voz entrelaçada em sentimentos quentes.
Calou-se.