tag:blogger.com,1999:blog-68522846393954272702024-03-13T18:18:16.786-03:00IdiossincrasiaModo peculiar de ver, sentir e reagir.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-70470689915135568792015-04-14T14:24:00.000-03:002015-04-14T14:24:04.970-03:00Um drinkNada é mais desanimador e pobre de espírito do que julgamentos superficiais.<br />
Parece preguiça de existir.<br />
Aos que optam por desfalecer sobre a linha tênue que separa opinião de julgamento, ofereço o drink que tomo me equilibrando sobre a linha que te limita a ser medíocre.<br />
<br />
Um brinde às limitações sociais e aos pré-julgamentos com os quais ninguém que importa se importa.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/00219890096700405494noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-54530781929600912372012-08-22T22:13:00.003-03:002012-08-22T22:27:54.273-03:00Aquele papo de ser mãe<div style="text-align: justify;"><span style=" ;font-size:100%;">Eu sempre fico pensando em mil coisas quando fico sozinha, e hoje me peguei pensando no seguinte: eu realmente não quero ser mãe.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É, é uma frase que a maioria das pessoas considera forte demais, "errada" e inaceitável. Pois é, mas eu não, eu simplesmente não quero ser mãe. Ponto. Sabe, não me imagino com um filho no ventre, nos braços, sugando meus seios nem dependendo de mim pra se vestir entre outras coisas. Filho é pra vida toda, e eu sinceramente não to afim de uma responsabilidade desse tamanho. Nunca quis.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O problema disso tudo é que ninguém enxerga isso como uma coisa normal. Eu sempre sou vista como "a revoltadinha" por não querer um rebento. Mas, sabe, não é revolta, é falta de instinto. Se eu tenho, ele nunca se manifestou. Sempre preferi barbies a meu bebê.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E minha opinião nada tem a ver com estética corporal, to longe de ser maníaca pelo corpo perfeito, sou do tipo gordinha dos pneus com peitos generosos. É que eu não quero mesmo, filho não tá nos meus planos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o que eu fiquei pensando mesmo é que, se eu dissesse que teria todo mundo ia dizer que é uma super responsabilidade enorme e pra eu pensar melhor, que filho só dá problema, entre outras desvantagens. Então, é só pra contrariar mesmo ou o quê?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu acho que quem quer ter filho tem que ter mesmo. Tenho uma amiga que quer ter quatro. QUATRO, em pleno 2012, e olha que ela nem abriu a fábrica ainda, deve abrir nos próximos 5 anos. Mas eu não quero e eu acho que quem não quer, é melhor nem ter mesmo. Ah! outro ponto importante é a clássica frase "toda mulher nasceu pra ser mãe" - oi?! Comassim, galera, peraí. Se toda mulher tivesse nascido pra ser mãe, criança nenhuma entrava em hospital queimada com colher quente na mão, espancada entre outras barbaridades! Maternidade é tão opção quanto carreira. Ser mãe pra mim é isso: vocação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E há quem possa pensar que eu não tive um bom exemplo pra pensar assim, mas muito pelo contrário. A minha mãe é uma SUPER mãe. Do tipo que se sacrifica em todos os aspectos pelos filhos. É mãezona, que levanta da cama pra me dar xarope mesmo eu estando com 22 anos. Mãe daquelas que todo mundo deveria ter, a melhor do mundo, eu ousaria dizer. E eu vejo o que é SER MÃE através dela. E bom, eu não tenho talento não.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Portanto, mundo. Vamos quebrar aí essa visãozinha retrógrada de que "toda mulher nasceu pra ser mãe" e de que eu dizer que "não quero ter filhos" é um absurdo. Vamos dar um sentido um pouco mais real à palavra "liberdade" tão mal empregada ultimamente. Vida minha, corpo meu, vontade minha. Eu tenho filho se eu quiser.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E prefiro meu gato.</div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/00219890096700405494noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-63256135534629207342012-03-27T22:00:00.004-03:002012-03-27T22:15:40.324-03:00Ventos tortos<div style="font-size: 100%; font-family: Georgia, serif; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">E para filtrar ventos tortos vindos de bocas sem rumo, que tal bons ventos vindos de dentro, cheios de paz, amor e certezas?</span></div><div style="font-family: Georgia, serif; text-align: justify; font-size: 100%; font-style: normal; "><br /></div><div style="font-family: Georgia, serif; text-align: justify; font-size: 100%; font-style: normal; ">Para as dúvidas o "quem sabe", para os maus desejos a certeza, para quem se importa, o "não me importo". Para aqueles que dizem se importar com todos e no fundo apenas não tem rumo.</div><div style="font-family: Georgia, serif; text-align: justify; font-size: 100%; font-style: normal; "><br /></div><div style="font-family: Georgia, serif; text-align: justify; font-size: 100%; font-style: normal; ">Que o universo te guie, te esclareça e te faça alguém melhor que o nada.</div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; "><br /></div><div style="text-align: right; "><i><span >Quod universi dirige vobis</span></i></div><div style="text-align: right; "><i><span >Quod universi protegit me</span></i></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/00219890096700405494noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-66178512422246403622012-01-20T01:09:00.003-02:002012-01-20T01:32:10.303-02:00Já era.<div style="text-align: justify;">Sabe, um belo dia acordei e não estava mais abraçada ao travesseiro. Acordei com a nuca quente, com um vento quente soprando nela.<br />Aí eu resolvi virar e abrir os olhos e vi toda minha vida com os olhos cheios de remela olhando pra mim. Foi um "bom dia" cheio de sono, tão terno e gostoso, tão divertido quanto aqueles cabelos permanentemente emaranhados que emolduram aquele sorriso que fecha os olhos.<br />Aí então percebi que tudo estava perdido, ou ganho, mas que, enfim, queria acordar todos os dias daquele mesmo jeito.<br />É por isso que te abraço tão forte. É pra ver se gruda, sabe, e nunca mais escapa de perto de mim. Quero você agora do meu lado, porque, bem, dentro você já está.<br /><br />Irrevogavelmente.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/00219890096700405494noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-71023371181295803612012-01-15T00:22:00.002-02:002012-01-15T00:32:55.380-02:00Sendo eu<div style="text-align: justify;">Daí que um belo dia você acorda e percebe que anda faltando um pedaço. Perambula pelos cantos meio triste, porque, porra, ta faltando um pedaço. E você não acha.<br />Aí você percebe que você criou, sem direito algum, uma extensão de você mesmo, e aí, aí, meu amigo, aí você realmente se ferrou. Porque é nessas horas que a vontade é toda de pegar tudo e colar em você, mas você não pode. Porque não é seu. E nem deve ser.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/00219890096700405494noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-13760336552394927462011-09-08T23:35:00.003-03:002011-09-09T00:06:47.050-03:00Paz<div style="text-align: justify;">Hoje sou dominada por um sentimento que toma conta de mim. Que toma conta de todos os lugares onde vou.<br />Sou outra. Sou eu. Novamente ou apenas agora, mas não importa. A vida se tornou palpável e palatável para mim de novo.<br />Voltei a experimentar. Planejar. Desejar. Querer. Arriscar.<br />Sinto o gosto disso tudo, moldo minha vida com a ponta dos meus dedos. Sem expectativas.<br />Nunca poderia imaginar que essa paz estaria a tão poucos metros de mim.<br />Amo-te, paz.<br />Amo teus olhos, amo tuas mãos.<br />Amo teu cheiro, amo teu abraço.<br />Amo o que temos.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-3550828499220123062011-07-22T11:02:00.002-03:002011-07-22T11:11:37.164-03:00Rouba as Palavras<div style="text-align: justify;">Hoje eu acordei sozinha, a cama tava um frio que só. Senti vontade de te abraçar, não deu.<br />Senti vontade de ter aquele toque delicado no meu rosto, o afago nos cabelos, aquele olhar tímido quase inocente. Não tive.<br />Senti vontade de embriagar-me com seu cheiro, de morder o seu pescoço, de me encantar um pouco mais ainda com sua delicadeza. Não deu.<br />E não é só o cheiro excelente, as mãos macias, o olhar de ternura infinita. É mais que isso.<br />É uma paz tão sublime, é uma tranquilidade imensa. É vontade de te roubar pra mim.<br />É não entender como tudo é tão bom, mas não fazer questão disso.<br />É não fazer questão de nada. É querer apenas um carinho. Um afago. Um olhar terno. Um sorriso. Daquele que desmonta, desconserta. <span style="font-style: italic;">E rouba as palavras.</span><br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-51209163512322750122011-06-04T03:03:00.002-03:002011-06-04T03:06:27.179-03:00Vazio, nada, breu e afins.<div style="text-align: justify;">Conviver com a solidão é menos apavorante do que parece. Ela tem me feito uma boa companhia. Não que alguém se importe, mas enfim.<br /><br />De algum modo, quando a gente começa a enfrentar uma bola de neve de coisas inesperadas a gente pára e reflete sobre como está vivendo, e também se quer viver assim. Coisa de gente normal.<br /><br />Tudo de mais interessante perde a graça, perde aquele encantamento característico de quando tudo tá no seu lugarzinho certo, de quando sua vida está organizada. Isso mesmo, organizada.<br /><br />Não que eu seja amante das rotinas, bem, de fato realmente não sou, mas saber pelo menos que você terá algo pra fazer amanhã é bom. Na verdade, não é a rotina que é boa, é ter algo pra fazer, que você goste, todos os dias. Não precisa ser a mesma coisa. Só precisar ter algo pra fazer, deitar no travesseiro e pensar "hm, amanhã eu vou ter aula disso, daquilo". É só saber que você terá um motivo pra acordar, levantar da cama e existir.<br /><br />O problema é quando a rotina é vazia, é quando você sabe exatamente como será seu dia desde a hora que acorda, e pior, sabe que não terá nada de interessante nele, e que ele será apenas mais um dia besta e vazio na sua vida. Como ontem. Como amanhã. É angustiante.<br /><br />Estou que é pura angústia, mas nem é sofrimento. É uma angústia estagnada da previsibilidade, eu odeio previsibilidade. Parcial é bom, uau, sei que farei algo de bom amanhã. Mas saber sempre tudo que irá acontecer, e tudo do mesmo jeito, sem o gosto da novidade, do inesperado, é tão chato. É tão... Comum e besta. É isso, minha vida está muito besta. E sabe o que é pior? Não me bate o ímpeto de "ah, hoje vou mudar isso!". Não, eu fico esperando, até que tudo volte ao normal. Vai voltar, eu sei. E também, por mais que esteja bem sem graça tudo isso, o que eu poderia fazer mesmo? Nada. É isso que eu to fazendo, nada.<br /><br />Uma hora tudo se ajeita, enquanto isso eu vivo aqui, minha inércia aceitável. Minha angústica estagnada. Minha falta do que fazer.</div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-21216460061837664102011-05-14T16:51:00.002-03:002011-05-14T17:02:55.911-03:00Um velho despertar<div style="text-align: justify;">Ela acordou em mais um dia comum, com uma cara comum, um cabelo comum de um jeito comum. Mas uma névoa de mentira pairava sobre sua cabeça, e ela não sabia bem de ontem vinha tudo isso.<br />- Nossa, mãe, não acordei muito bem. Mãe?<br />Parecia o gosto desconhecido e assustadoramente peculiar de uma solidão inédita, ela, afinal, nunca havia estado completamente só. Talvez apenas meio só, de um jeito que sempre haveria o colo de alguém para procurar.<br />- Mãe?<br />E mais silêncio.<br />Talvez fosse melhor permanecer em casa, uma hora tudo haveria de voltar ao normal. Mas não era sua casa, não era seu lugar. Não era sua vida, não era o que ela havia vivido até ali. nada estava igual, tudo mudara repentinamente, sem sua permissão, ou sem que ao menos ela pudesse esperar. Ela estava vazia. E vivia o vazio de dentro para fora, externando tudo o que lhe havia de nada, preenchendo tudo com absolutamente nada. Só.<br />- Mãe?<br />Então ela decidiu que era hora de enfrentar, e, de finalmente, abrir os olhos. Mas veja, o vazio nem é tão inédito assim, só havia sido ausente por alguns anos. Alguns anos de preenchimento completo, e ela só estava mal-acostumada.<br />- Filha? Acordou?<br />- Oi, mãe. Que bom que está aí.<br />- Está tudo bem?<br />- Sim, apenas estou sozinha. De novo.<br />E, de uma hora para outra, viu-se completamente só outra vez. Achou que fosse inédito, mas, na verdade, só havia esquecido como era. Felizmente, junto a tudo se lembrou que sobreviveu, e que, por fim, às vezes se bastava a si mesma.<br />- Só achei que já tivesse visto isso antes, mãe.<br />Nem tudo é verdade, mas também não se torna mentira só porque não se conhece.<br />Continuou...<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-79266646300388376972011-04-27T22:02:00.000-03:002011-04-27T22:03:11.083-03:00Olha só.<div><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Oi, meu amor. Hoje eu gostaria de te ligar. Gostaria de acalentar essa saudade agourenta que sinto em meu coração através de sua voz. Um martírio não poder.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Poxa, meu amor. Como tudo isso foi nos acontecer? Toda aquela completude pareceu se esvair no vento, bem debaixo de nossos olhos, e agora estamos aqui. Distantes. Me mata não saber como você está, como foi o seu dia. Me mata não saber de você.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Olha só, meu bem. Eu espero que você esteja bem. Eu espero que ainda pense em mim. Com aquela ternura infinita que só os seus olhos são capazes de traduzir. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Me perdoe, por toda minha incapacidade de ser. Me desculpe, por já não me encaixar mais em sua vida. Me desculpe, por não te deixar confortável mais quando pensa em mim. Perdão.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Meu amor. Eu já não consigo mais esperar nada deste futuro maldito. É impossível pra mim pensar em um futuro sem o seu afago, está sendo difícil seguir a vida assim.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Meu bem. Por mais que a gente saiba a quase impossibilidade do tempo voltar e tudo se restabelecer, eu ainda sonho com isso. Nos meus sonos mais profundos, que me tiram completamente desta realidade crua e sem vida, dessa circunstância de sua ausência.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Olha só, meu amor. Apesar da vontade inescrupulosa que tenho de ter pra mim, só pra mim, se você quiser ir, eu deixarei que vá. Se isso for te fazer melhor e mais feliz, meu bem, então vá. Apenas exijo que seja feliz. Não suportaria em minha existência conviver com sua tristeza.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Querido. Sei que nosso amor passa por uma fase difícil, talvez mortal de sua existência. Mas meus pensamentos nunca se perderão dos seus, e nossos planos nunca serão jogados numa gaveta empoeirada de coisas inúteis em minha memória.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Penso em nós todos os dias. Todos os segundos. Todos os minutos. Inevitavelmente, tudo me lembra você. Em meio às recordações de nossa linda vida juntos, vejo que meu amor ainda pulsa, forte como no primeiro segundo de vida dele, somente à espera do seu.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Olha só, meu amor. Espero ainda poder te chamar assim. O “pra sempre”, nem sempre acaba.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; text-align: justify;">Eu vou te esperar.</p>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-15379410748461686122011-04-14T23:35:00.001-03:002011-04-15T01:56:19.412-03:00O que eu tinha perdido<div style="text-align: justify;">Hoje me vejo só entre as poucas paredes desse apartamento quente, úmido e pequeno. Havia muito tempo que não me sentia assim. Não é uma solidão ruim, é uma solidão boa. É um sentimento que eu basto a mim mesma. Não é uma questão de egoísmo, é de sentir que eu não sou mais tão dependente de alguém, de que eu realmente aprendi a me virar. Sozinha.<br /><br />Só hoje me vejo com clareza, depois de tanto tempo, Deus. Me perdi no vão dos meus próprios dedos, acho que passei um certo tempo com preguiça de viver o que sou intrinsecamente, pelo trabalho que dá. Oh, sim, é difícil lidar comigo mesma, quase sempre. Quase todos os minutos do meu dia.<br /><br />Por muito tempo vivi fugindo de minha própria natureza como se ela fosse algo condenativo, algo com o qual eu não pudesse conviver. Pura mentira, daquelas mais cínicas e mal contadas. Hoje consigo olhar para mim mesma, e veja só, bingo, tenho de novo um mínimo de segurança de poder ser eu, de confiar em mim. Hoje eu me jogaria de um penhasco confiando em mim mesma pra me segurar. Ontem, não.<br /><br />Eu estava vivendo numa extensão de mim, num anexo que era provisório e se tornou parte integrante de uma eu farsante que nem eu mesma conseguia decifrar. Rompi laços. Recomecei. Estou dialogando novamente com o que eu acho, com o que eu quero. Com meu eu.<br /><br />Me dei a mão de novo. Agora somos nós duas juntas de novo.<br /><br />Eu e eu mesma.<br /><br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-28150179967274728742011-04-11T23:40:00.002-03:002011-04-11T23:47:50.841-03:00O impulso que me falta<div style="text-align: justify;">O impulso que me falta para escrever é esta maldita tristeza. Olha ela aqui, olhe bem para mim, chorando e escrevendo, mais uma vez.<br /><br />Me sinto derrotada, mais uma vez. Me sinto ridícula, me sinto vencida. O impulso que me falta quase me falta o pulso. Respiro, sobrevivo. Escrevo quando me sinto acabada. As palavras me dão o fôlego que me falta.<br /><br />Queria arrancar parte de mim, queria conseguir viver só por mim mais uma vez, queria. Desejo, sofro. Me torturo, me mato, me despedaço. Por quê?<br /><br />Descobri que amar não é o suficiente e descobri que eu ainda não desaprendi a me machucar. Queria não sentir. Melhor seria, quão melhor seria...<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-91452442527733408252011-04-09T12:13:00.002-03:002011-04-09T12:25:12.076-03:00Vivendo nostalgicamente<div style="text-align: justify;">Há muito tempo observo que eu vivo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">nostalgicamente</span>.<br /><br />Saudade de épocas, de pessoas, de tempos, de rotinas, de cheiros... Saudade de tudo. Sou uma pessoa movida pela saudade.<br /><br />A saudade me faz falta, me sinto desanimada sem ela. Mas, hoje ela voltou, numa intensidade que me fez chorar. Não há nada mais dolorido que chorar de saudade. É uma dor que não passa. É um angústia <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">irresolvível</span>. Não dá pra driblar a saudade, ela está ali, você está sentindo-a, e não pode fazer nada, pois ela continuará ali, lhe perturbando, lhe fazendo chorar numa angústia interminável.<br /><br />Apesar de tudo, saudade pode ser o remédio pra momentos de tédio e indiferença. Saudade pode lhe dar a dimensão <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">exata</span> do que você sente e do quando e como você quer algo ou alguém. A saudade responde perguntas, perguntas que surgem quando ela se acalma do canto desconfortável do costume.<br /><br />Um antídoto para a saudade é a rotina. Para ter saudade, é preciso possuir a angústia da dúvida, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">incômodo</span> do medo de não ter mais, o não saber, o querer e não poder naquele instante. A rotina responde todas as suas perguntas. A rotina é calmante para quem já está com sono.<br /><br />E vivo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">nostalgicamente</span>, e, às vezes, tento transformar meu presente previsível em algo totalmente novo, para que eu mesma me surpreenda. Quem não gosta de surpresas? Boas, é claro.<br /><br />Se pareço <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">inconveniente</span>, irresponsável, louca ou algo do tipo, entenda, vida minha, é porque lhe quero com emoção.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-32819941172445124632011-03-09T15:59:00.000-03:002011-03-09T16:00:02.112-03:00Passional<div style="text-align: justify;">Às vezes me sinto tão pequena. Tão sozinha e vulnerável em meio a um universo tão grande. Às vezes.<br /><br />Na maioria das vezes me sinto mesmo é ameaçada. Ameaçada de perder o que mais amo, as pessoas que mais amo. Aí fico agressiva. Aquele instinto selvagem. Animalesco e descontrolado.<br /><br />Mas, no fundo, sei que tudo isso é fruto do meu jeito passional. Amo demais. Odeio demais. Choro demais. Brigo demais. Mas é porque amo. Amo muito e profundamente. Verdadeiramente. Meu combustível é o amor. E eu não sou nada se não puder amar.<br /><br />Meu calcanhar de Aquiles é o meu coração. Me odeie de uma só vez, mas não me ame e depois me decepcione ou me magoe. Isso me faz ficar fraca a ponto de questionar o valor da vida.<br /><br />Sou intensa. Intensa a ponto de perder o controle sobre mim mesma.<br /><br />Mas, sei com muita certeza, que esta é a forma mais bela de existir. Existo porque amo. Amo porque existo.</div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-32721470540989556682010-11-08T00:15:00.004-03:002010-11-08T00:26:29.110-03:00Inverno<div style="text-align: justify;">A janela estava balançando de novo. Era o vento anunciando que o inverno estava chegando. Maravilha, o vento gelado fazia Sophia se encher de energia. Olhou no calendário, 29. Bela data.<br /><br />Lavou o rosto, abriu a janela e sentiu o corpo todo se arrepiar. Um vento gelado acariciou seu rosto. O céu estava limpo, um sol tímido brilhava a leste.<br /><br />Foi até a cozinha, ainda de pijamas velhos e olhos inchados e preparou seu chocolate. Sentou-se sozinha à mesa, como sempre em todas as manhãs, desde que a casa dos pais se tornou longe demais para seus desejos. Mas a solidão estranhamente não a incomodava naquele dia. Uma alegria intensa e desconhecida tomava conta de Sophia, parecia que tudo ia dar certo.<br /><br />O chocolate quente acabou e Sophia olhou a caneca vazia. Ela sempre se perguntava quão únicos seriam os desenhos deixados pelos restos de chocolate dentro na caneca. Tão únicos como cada dia da vida dela. Ou não.<br /><br />Sophia sentia que seus dias às vezes se repetiam, e que esta indiferença fazia com que ela se esquecesse de muitos deles. Dias iguais, pensava ela, para que gastar espaço da própria memória com eles?<br /><br />Levantou da mesa e deixou-se relaxar pelo chuveiro quente. Terapia. Massagem. No corpo e na alma. Ao sair do banho, olhou pela janela e, vejam só, o dia havia nublado. Nada poderia ser mais perfeito. Sentou-se em sua escrivaninha, abriu seu diário e escreveu: <span style="font-style: italic;">hoje é o dia mais bonito e bobo da minha vida.</span><br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-72274853101142240272010-11-01T15:19:00.002-03:002010-11-01T15:20:30.962-03:00Nota de Falecimento<div style="text-align: justify;">Eu acho que hoje eu morri um pouco por dentro.<br />Não um falecimento patológico, médico, físico.<br />Foi uma morte psicológica. Um pedaço de mim se foi.<br /><br />Palavras são armas certeiras que são capazes de matar.<br />A ferida que ainda está aberta custará a fechar.<br />Por mais que eu tente, o primeiro pensamento que me vem quando acordo é sempre o mesmo.<br /><br />Eu acordo com a angústia que me perturba.<br />Eu acordo pela metade, com uma parte de mim arrancada.<br />Uma parte de mim morreu.<br /><br />Não foi simplesmente um desmaio, um coma. Foi morte.<br />E dizem que a morte é a única coisa sem solução, sem volta.<br />É estranho procurar por si mesmo e encontrar um vazio.<br /><br />Eu nunca mais serei a mesma. Hoje perdi uma parte do meu eu.<br />E perdi para o vazio.<br />Perdi pelas palavras que arrancaram de mim muitas vontades.<br /><br />E que me tiraram algumas certezas.<br />Perdi muitas certezas de mim.<br />Não tenho as mesmas vontades, porque hoje não tenho a mesma capacidade.<br /><br />Não sou completa.<br />Não sou totalmente eu.<br />Eu morri um pouco por dentro.</div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-6110651789840964282010-09-23T20:05:00.005-03:002010-09-23T20:37:57.364-03:00O sonho de Sophia<div style="text-align: justify;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Sophia</span> dorme sempre que se sente triste. Ela sente que se fecha os olhos e entra no mundo irresponsável, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">inconsequente</span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">transcendental</span> dos sonhos, os problemas reais se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">enfraquecem</span>. Por um momento, até é verdade.<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Sophia</span> sentiu sua confiança esvair-se pelos vãos dos dedos, sentiu sua caixinha de música parar, percebeu que a bailarina que rodava, dançava e brilhava, já não brilhava mais. O brilho havia se apagado. Então <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Sophia</span> dormiu.<br /><br />Ela dormiu e sonhou com um lugar de céu púrpura, onde tudo era verdade, até o que não poderia ser. As nuvens eram de algodão, um coelho trazia ovos de chocolate, um bom velhinho lhe dava presentes no Natal e ninguém era mau. Absolutamente ninguém. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Sophia</span> sonhou com aquilo que acreditava, ela dormiu profundamente.<br /><br />No sonho, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Sophia</span> tinha amigos que eram o que eram e pronto. A face de ninguém era capaz de alterar a verdadeira essência da pessoa. As pessoas, no mundo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Sophia</span>, não interpretavam. Não existia mentira nem de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">mentirinha</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Sophia</span> era feliz, muito feliz.<br /><br />Os dias eram quase sempre de sol, só chovia quando <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Sophia</span> queria tomar banho de chuva. As pessoas não choravam, não existia tristeza. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Sophia</span> havia construído um castelo onde ela era uma princesa, num mundo onde todas eram princesas. E todos eram príncipes também.<br /><br />O que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Sophia</span> não sabia é que, mesmo no sonho dela, onde há princesas há bruxas. E as bruxas resolveram sair para passear. Tudo mudou, desde este dia. Havia bruxas no sonho de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Sophia</span>. Ela estava sonhando com a própria realidade. Nada poderia ser tão perfeito assim. Mas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Sophia</span> não sabia, nem sabia também que dentro dela mesma estivesse toda a angústia do que vivia fora de seu sonho.<br /><br />O sonho começou a se desfazer, como um algodão doce dentro da boca, que de repente ficou salgado. Num dado momento do sonho de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Sophia</span>, o céu caiu, os rios secaram, as nuvens sumiram e as máscaras caíram. Era tudo mentira. Uma bela mentira bem contada de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Sophia</span> para ela mesma.<br /><br />E <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Sophia</span> acordou.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-56903023250928739102010-08-05T02:10:00.001-03:002010-08-05T03:20:05.696-03:001001<div style="text-align: justify;">Penso que o tempo seja relativo,<br />assim como a distância.<br /><br />De 1 quilômetro a 1000 quilômetros,<br />ou 1001, tanto faz.<br /><br />O tempo passa quando não precisa,<br />e precisa quando não passa.<br /><br />A distância é longa mesmo que curta,<br />mas é curta mesmo que longa.<br /><br />E o amor é grande mesmo que longe, que perto, que demorado, que rápido.<br />Mesmo que tudo ou qualquer coisa, que sim ou que não, que vida ou morte.<br />Mesmo que 1000 ou 1 quilômetros, mesmo que 1001 quilômetros.<br /></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-71118409732939481372010-05-06T22:31:00.004-03:002010-05-06T22:45:34.976-03:00Relato de uma alma ofendida<div style="text-align: justify;">Como compreender a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">mutabilidade</span> humana? Como se adaptar? Como pensar em meio a tanta estagnação? Como proceder? Como evoluir? Como se pode ir adiante com tantos obstáculos humanos?<br /><br />Eu também sou humana!<br /><br />E para mim, extrapolou-se.<br /><br />Não sei. Não aprendi. Não posso e não consigo compreender, suportar e infiltrar-me num meio tão intelectualmente inóspito. É contra os meus princípios de amor à vida e aos conhecimentos.<br /><br />Tornou-se complicado demais. Boçalidade. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Desrespeito</span>. Escândalo. Falta. Falta de educação. Falta. Falta de raciocínio.<br /><br />Cansei-me.<br /><br />Cansei-me de pessoas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">pseudo</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Pseudo</span>-intelectuais. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Pseudo</span>-estudantes. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Pseudo</span>-conhecedores. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Pseudo</span>-sabedores. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Pseudo</span>. É <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">pseudo</span> demais. É falsidade demais. É tudo muito superficial. É personagem. É fazer da vida drama sem roteiro. É efemeridade. É passageiro. É bobo. Dispensável. É completamente ofensivo!<br /><br />É ofensivo a quem pensa. É ofensivo a quem dá valor. É ofensivo a quem tem maturidade para. Para tudo. E não para. Não para para nada. É fácil. Assim tudo é fácil. Mas a pergunta é:<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Não há outra possibilidade?</span><br /></div></div>Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-77008315793061951552010-04-19T10:53:00.002-03:002010-04-19T10:55:52.404-03:00O que háO que há aqui é beleza<br />A beleza de sentir<br />De poetizar o mundo<br />Os outros, o ser<br />É mais fácil embelezar<br />É mais fácil que entristecer<br />Sinto ao respirar<br />Que vivo<br />Agora<br />E sempre.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-87373063661476301702010-03-23T20:25:00.003-03:002010-03-23T20:34:13.348-03:00LascíviaEm meio à libertinagem<br />A volúpia pela voz<br />Desejos transbordantes<br />Troca, arrepios, respiração<br /><br />No ardor incandescente de sua circulação<br />Meu pulsar acelera<br />Como almas dependentes<br />Beijos, desejos, limites<br /><br />O êxtase momentâneo<br />Acompanhado do silêncio do deleite<br />Os seduz loucamente<br />Eternos, ternos e completos.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-63884935380659420002010-03-22T01:42:00.002-03:002010-03-22T01:45:25.479-03:00EntrelaçosÉ como se estivesse gravado em mim<br />O seu gosto<br />O seu cheiro<br />A sua imagem, que me vem a todo momento<br />Envolta em lucidez ou delírios<br />Lá está você<br />Em mim, sempre<br />Como se nada no mundo mais fosse necessário<br />Eu desejo<br />Como um lobo<br />A tua boca<br />Tenho sede de ti<br />Um impulso incontrolável de te ter, possuir<br />Entre desejos ardentes, a chama inapagável<br />Te faço parte de mim<br />Dois corpos em um<br />Um único desejo<br />O amor<br />De dois<br />Únicos.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-30727018313696733202010-03-16T20:01:00.003-03:002010-03-16T20:09:20.869-03:00Eu me lembro de vocêA paixão deve renascer a cada dia.<br />Um amor é verdadeiro quando mesmo muito tempo depois sente-se a sensação do primeiro encontro da forma como foi. Intenso como foi.<br />O primeiro toque<br />O primeiro olhar<br />A troca de energias pela pele<br />Arrepios<br />Desejo<br />Me abrace! Me beije!<br />Esqueça-se do mundo... Para que um mundo inteiro se temos este amor?<br />Eu te amo, eu me lembro de você.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-79912878058132711102010-02-15T16:30:00.002-03:002010-02-15T16:35:33.315-03:00NuvensCinzas claro, escuro, médio, fosco, brilhoso e bobo.<br />Eu gosto assim, com vento melhor ainda.<br />Vento com gosto de dia nublado.<br />Dá vontade de chover.<br />Mas ela não chove.<br />Será que o céu secou?Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6852284639395427270.post-71836136691932796312009-11-01T23:55:00.002-03:002009-11-02T00:04:55.263-03:00Calou-se.O dia passou rápido e calmo. Como uma brisa morna litorânea descompromissada.<br />Esperou, precisando sentir que fazia falta. Pra alguém. Em vão.<br />A noite adentrou, escureceu, entristeceu e fez entender que as horas passaram. Sem procura.<br />As horas escuras também passaram. Gélidas. Frias. Doentes.<br />Até que houve o limite. A procura veio do lado contrário. Só não recebeu o calor esperado.<br />Carinho. Afeto. Espera. Saudade.<br />Vontade de ter braços entrelaçados entre beijos quentes.<br />Ou, ao menos, uma voz entrelaçada em sentimentos quentes.<br />Calou-se.Gabriella Portohttp://www.blogger.com/profile/11952534156696025135noreply@blogger.com2