sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rouba as Palavras

Hoje eu acordei sozinha, a cama tava um frio que só. Senti vontade de te abraçar, não deu.
Senti vontade de ter aquele toque delicado no meu rosto, o afago nos cabelos, aquele olhar tímido quase inocente. Não tive.
Senti vontade de embriagar-me com seu cheiro, de morder o seu pescoço, de me encantar um pouco mais ainda com sua delicadeza. Não deu.
E não é só o cheiro excelente, as mãos macias, o olhar de ternura infinita. É mais que isso.
É uma paz tão sublime, é uma tranquilidade imensa. É vontade de te roubar pra mim.
É não entender como tudo é tão bom, mas não fazer questão disso.
É não fazer questão de nada. É querer apenas um carinho. Um afago. Um olhar terno. Um sorriso. Daquele que desmonta, desconserta. E rouba as palavras.