sexta-feira, 24 de julho de 2009

Idiotização.

Quão desestimulante é ver a imaturidade do ser. Muitas vezes me surpreendo com o ser humano, infelizmente de forma negativa na maioria delas.

A arte de não se importar é completamente incorporada ao meu ser. Entretanto, como conviver com a infantilidade sem ter acessos de irritação? Hei de descobrir na prática.

Tenho tanto com o que me preocupar, me importo tanto com muito. Por que o mundo é tão cheio de pessoas que se importam com coisas idiotizadas? Por que à minha volta elas existem, ou existirão, em uma quantidade tão maior que o suportável? O meu gênio me prejudica, tenho consciência. Mas ajuda também, ao não permitir que ideias medíocres façam parte dos meus pensamentos constantes.

Há tanto com o que se importar, há tanto para se pensar. Por que, então, se importar com pouco? E de forma impensada? Às vezes tenho certeza que vivo num mundo fechado. Estou prestes a viver algo tão desconhecido como a mente humana.

Profundamente irritada.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mais que suficiente pra tirar o sorriso do rosto de alguém

Quando toda a sua realidade está prestes a mudar sem pedir licença, é preciso se adaptar. Poderia ser mais fácil.
Despedidas poderiam ser indolores, e o amor poderia estar sempre bem. Involuntariedades não deveriam machucar.
Uma solidão acompanhada pelo gosto amargo de um 'por quê?' sem resposta é mais que suficiente pra tirar o sorriso do rosto de alguém. Por muito tempo.
Começar um novo dia esperando um sorriso e um beijo, e receber uma chuva indiferente e fria tentando ofuscar o sol é mais que suficiente pra tirar o sorriso do rosto de alguém.
Ter o sol ofuscado por tal chuva indiferente e fria faz o sorriso já indiferente e adormecido morrer. Por um dia. Um dia. Um dia triste.
Não deveria ser assim.
Os dias poderiam ser escritos a lápis.