sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Desconhecer

Fugir ou continuar?
Insistir ou fragmentar?
Perder ou acertar?
É medo? O que há?

Mão na mão
na
Boca na boca

Sentimento inanimado
Coração acelerado
Acontecimento inesperado
Amor calado?

Dia após dia
após
Noite após noite

Sofrimento intenso
Clima denso
Tempo extenso
Momento propenso?

Gota em gota
em
Vento em vento

Estação de clima inanimado, desconhecido, descontrolado.
Estado de espírito confuso, novo, desequilibrado.
Mão na noite após dia na boca de gota em gota, de vento em vento.

7 comentários:

Bruno Freire disse...

..e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia...

Antonio Gasparetto Júnior disse...

Oi guria!!!
Adorei a estruturação desta!!
Alguns "refrões" marcantes!!
Muito boa também!!
Bjãooo

Unknown disse...

hei, menina poeta, obrigado por tuas palavras e eu também te visitarei sempre que puder ;)
à nossa coragem: brindemos
que ainda há muitos versos a tratar
(parabéns pelos teus)
um abração

Poesia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poesia disse...

Olá, vim retribuir a visita. Confesso que gostei mesmo dos poemas. Poesia é isso, um eterno fazer continuado num caminho desconhecido (pelo menos muitas vezes o é). Mas desconhecer este caminho é só mais um motivo para acelerarmos nossos corações, ainda que o momento não seja propenso. Escreva mais. Grande abraço.

Tércio Moreira disse...

é sim, meio ultra-romantico, vi que tu gostas de alvares de azevedo.
Mas acho que é bem mais um arcade pré romantico.
bom teu blog, li e gostei muito, mas vou ter tempo pra ler todos em outro momento.
abraço.

droow disse...

não há palavras que expressem o q vc escreve... assim como ninguém encontra adjetivos diante de uma tela ne Claude Monet.