quinta-feira, 6 de maio de 2010

Relato de uma alma ofendida

Como compreender a mutabilidade humana? Como se adaptar? Como pensar em meio a tanta estagnação? Como proceder? Como evoluir? Como se pode ir adiante com tantos obstáculos humanos?

Eu também sou humana!

E para mim, extrapolou-se.

Não sei. Não aprendi. Não posso e não consigo compreender, suportar e infiltrar-me num meio tão intelectualmente inóspito. É contra os meus princípios de amor à vida e aos conhecimentos.

Tornou-se complicado demais. Boçalidade. Desrespeito. Escândalo. Falta. Falta de educação. Falta. Falta de raciocínio.

Cansei-me.

Cansei-me de pessoas pseudo. Pseudo-intelectuais. Pseudo-estudantes. Pseudo-conhecedores. Pseudo-sabedores. Pseudo. É pseudo demais. É falsidade demais. É tudo muito superficial. É personagem. É fazer da vida drama sem roteiro. É efemeridade. É passageiro. É bobo. Dispensável. É completamente ofensivo!

É ofensivo a quem pensa. É ofensivo a quem dá valor. É ofensivo a quem tem maturidade para. Para tudo. E não para. Não para para nada. É fácil. Assim tudo é fácil. Mas a pergunta é:

Não há outra possibilidade?

3 comentários:

Luz N'olho disse...

Belo relato-sentido e Lastimável é realmente, soma-se à vontade de sumir, e uma solução pode ser de construir um saber ás próprias forças. Árduo sim.

Jhonatan Melo disse...

Arduamente belo. Apesar do sentido, é incrivelmente bonito..!

A interrogação só lhe fará bem.

Parabéns!

Renata Oliveira disse...

A quanto tempo não passava por aqui, vejo que muito perdi, mais ganhei, aprende ao vim aqui hoje, faço das palavras do Jhonatan as minhas..
"Arduamente belo"!

Quanto mais tempo passa, mais me orgulho de você!